10 – Ano novo, velhos hábitos
Apesar de tudo havia uma certa especulação. As coisas não eram assim tão óbvias e temos que ver e admitir se não seria com uma grande ajuda da internet e dos rumores que já nos revelam as coisas antes do tempo que a coisa se tornaria mais fácil de se prever. Porque as coisas não estavam assim tão óbvias.
Mas havia indícios. E a malta gosta sempre de uma coisinha misteriosa, especialmente se o ambiente for todo críptico e sinistro. E com criancinhas à mistura então é que a coisa fica assustadora. Era o caso das vinhetas que começaram a passar no Raw em finais de 2011. Um Natal bizarro para aqueles lados. Mas lá deixou a malta colada ao ecrã, no tão antecipado dia 2 de Janeiro, para saber o que é que aquela miudagem anunciava e o que é que queria dizer com a chegada do fim do mundo. Era o rumor desse ano, sim, mas era lá para o fim, não ao início. Todos aguardaram a grande revelação de Chris Jericho, de volta à WWE, de casaquinho reluzente e tudo. Bem-vindo de volta! Instalado o êxtase.
Calha que toda a malta já estava à espera. Não só pela palavra que ia correndo por aí mas também porque o povo é bom a decifrar e lá topou umas coisas no discurso que pareciam apontar para um homem que vinha bem a tempo na altura do começo da Road to Wrestlemania. Não havia fórum ou caixa de comentários que não repetisse o seu nome na especulação da revelação. Quando se revelou o que todos esperavam… Pop enorme e uma tremenda euforia na mesma. Agradou mas não chocou. Chocou mais a sua atitude ao chegar: pegar num microfone para dizer absolutamente nada. Isso é que os deixou cabeçudos, melhor Heel Turn de sempre!
5 Comentários
Diria que falta Edge no Royal Rumble.
A do Bully Ray dá-me sempre uma grande nostalgia. Não tenho ideia de ser assim tão óbvio que era ele o líder, eu por acaso acertei essa previsão desde o início 😛
A história do Batista e do HHH para mim só é superada pela da Bloodline no que toca a qualidade na escrita da história. Incrível, e foi obviamente o auge da carreira do Batista (até aquela theme era incrível).
Parei na parte que você diz que Batista e HHH é superada pelo Bloodline. Para né?
Não sei será melhor que qualquer uma das listadas, mas lembro-me perfeitamente de ter ficado aos berros quando vi porque já se esperava há semanas e a qualquer altura ia acontecer.
Falo de quando o Daniel Bryan “aderiu” à Wyatt Family e esteve às ordens do Bray durante umas semanas até aquele mítico Steel Cage em que ele literalmente despe o fato. Foi durante semanas que se esperava isso e a cada programa parecia que o Bryan se ia fartar mas ele lá continuava, mas era óbvio que mais cedo ou mais tarde ia acontecer e foi no pico da carreira do Bryan, penso que pré-Wrestlemania e pré-feud com Triple H.
Tendo em conta o que aconteceu com o Bray, ainda me relembro mais deste momento porque foi só mais uma de muitas provas de que tudo o que aquele homem fazia na WWE era ouro.
Muito bem lembrado!