10 Tag Teams rompidas demasiado cedo – Top Ten #564

1 – The Iiconics

Não sei como consideram os critérios para as classificações e ordens destas listas – que não é assim tão rigorosa ou significativa quanto isso – para questionarem o posicionamento das meninas Australianas no topo. Mas depois de pensar muito, pareceu-me mesmo o caso mais flagrante. Talvez as mais inseparáveis de toda esta lista. E um dos planos de separação que maior “backfire” teve – OK, aqui é a parte em que realmente há muitos exemplos.

Peyton Royce e Billie Kay não podem dizer que não tenham colhido nada da sua passagem na WWE, onde se fizeram mais populares e onde chegaram a ser Campeãs. Como dupla. Onde ia uma, ia a outra. A malta gostava delas assim, encarnavam muito bem a personagem das duas miúdas irritantes de vozes muito agudas, que se tornavam divertidas. E a confirmação de que a divisão de equipas feminina da WWE também já era uma coisa a sério pode ter-se dado através delas: até mesmo nelas viram a necessidade de separação para se focar numa só. Consta que preferiam Peyton Royce para o push a solo. Billie Kay ficaria a vaguear no backstage. Literalmente. Virou a gimmick dela.

E aí é que se deu o tal “backfire”. Não conseguiram fazer alguma coisa com Peyton, infelizmente. A culpa não seria dela. Não faziam ideia do que iam fazer, então foram pela opção mais segura: fizeram nada. Entretanto, Billie, a que tinha ficado mais renegada, conseguiu ficar over por mérito próprio ao conseguir tornar a sua gimmick de candidata a empregos nos bastidores, com fotografia e currículos prontos para entrega. O povo achou graça. Ficou over. Então recorreram à matemática justa: nada para nenhuma delas. Nem uma reunião. Quando se deram aqueles negros tempos e mandaram uma data de gente embora, também lá foram elas.

Felizmente encontraram felicidade noutros sítios e até nas suas vidas fora dos ringues. E sim, voltaram a reunir-se e são inspiradoras na TNA – onde são Campeãs e onde conseguem acesso de volta ao NXT, se quiserem. Sim, são muito inseparáveis, até é difícil pensar numa sem pensar na outra. Isso pode ser prejudicial para destacar uma só, realmente. Mas será que isso é sempre preciso? Não podem ser, passemos à pun, icónicas assim como uma dupla, especialmente quando a sua irmandade é tão credível? Até as maternidades chegaram a sincronizar! Talvez não tenha sido só um caso de separadas demasiado cedo… À partida, se calhar, nunca deviam ter sido separadas.

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Dez exemplos, poderia arranjar-se muito mais. Porque até isto pode ser muito subjectivo e diferentes ópticas podem ter diferentes considerações do que é que é pouco tempo, ou o que é tempo suficiente, e o que já foi ou não alcançado. Estão aqui estes dez casos, talvez considerados mais flagrantes… Mas com certeza terão a vossa lista. Comentem estes dez casos, o que consideram do que realmente fizeram com eles, e acrescentem quantos vos ocorrerem e achem que se justifique. Comentem o que quiserem, pronto, mas este já tem um título mais simples, que não dá para implicar com a semântica, portanto tem que ser sobre o artigo mesmo!

É tudo vosso, de qualquer forma, e a verdade é que agora fazem e dizem o que quiserem até ao regresso na próxima semana. Ainda é sobre tag teams, uma divisão onde acaba por também caber de tudo e onde se pode ser tão criativo quanto noutra divisão qualquer. Há equipas de todas as formas e feitios. E aqui o Top Ten tem sempre aquela predilecção pelo bizarro. Então vamos lá abrir a caderneta de cromos para desencantar dez das gimmicks mais estranhas para tag teams. Pode ser divertido. Venham confirmar, só assim se fica a saber!

Até lá portem-se bem, agasalhem-se que ja chegou para valer e como ainda não é tempo da festa para a qual todos têm muita pressa, vamos com calma e um bom S. Martinho a todos! Uma coisa de cada vez! Fiquem bem e até à próxima!