
10 – La Résistance
Tecnicamente, olhando aos dados, esta equipa teve um percurso muito bom e sólido. Dois anos de duração, mais coisa menos coisa. Quatro reinados como Tag Team Champions. Tiveram várias encarnações, como dupla ou trio. E os seus três membros… Se calhar sobre cada um deles é que não há muita coisa a dizer.
Dava para mais? É possível. Olhando a como estavam no final e a como estavam no início, dá a entender que já se tinha esgotado o que se podia fazer com eles. Mas olhando ao que havia para cada um deles, a solo, também dava a entender que havia ainda menos. Será que não teria sido melhor ideia se aguentassem mais um pouco e reconstruíssem um pouco da equipa – na altura era a dupla de Rob Conway e Sylvain Grenier – para tentar reproduzir qualquer coisa do que tinham conseguido inicialmente? Mas parece que simplesmente tinham desistido.
É que pode já se ter perdido a noção do impacto que tinham como Heels. A fonte do heat era simplesmente serem Franceses. Mas o que eles conseguiam fazer com isso! Estes eram vilões que chegavam ao ponto de interromper a Lilian Garcia a cantar o hino Americano e levar na boca, por cortesia do Stone Cold Steve Austin! Claro que não tardava nada a terem títulos, com qualquer combinação do trio, que também envolvia inicialmente Rene Dupree. Com o ímpeto a esmorecer, já Dupree não estava e separaram Conway e Grenier num angle em que tentavam competição amigável, a ver quem vencia mais combates. A partir daí, ambos tiveram chances ao título Intercontinental, sem sucesso. Pouco mais teriam a contar.
Rob Conway adaptaria a gimmick narcisista e obcecado com a própria imagem, que ainda lhe parecia trazer o que parecia o início de um push e um angle com lendas, mas eventualmente daria num jobber. Sylvain ficaria como Sylvan, uma espécie de embaixador de turismo em Quebec, ou lá o que era. Notável por ser o Heel do Smackdown na altura, que o JBL odiava. Pouco a contar. Dupree, emancipado há mais tempo, até parecia ser com quem tentavam ainda menos. Por acaso era o mais jovem – mesmo muito jovem, venceu lá o seu primeiro título aos 19 anos – portanto foi amadurecer para o Japão quando saiu. Sylvain teve um breve regresso à WWE em 2020, como produtor. Conway lá se pode gabar de já ter sido NWA World Heavyweight Champion. Todos talvez a olhar para trás e a pensar nas chances que teriam tido se estivessem juntos, talvez mesmo como trio, por mais um pouquinho…
9 Comentários
The Hart Dinisty, The Iiconics e Cryme Time não deviam ter se separados na WWE!
Enzo Amore e Big Cass … pohha essa dupla era phoda. Quem sabe um dia veremos dinovo. ( Fora do cruzeiro do Jericho )
Duvido
Ha equipas que pura e simplesmente nao se devem separar!
As Iconnics tinham um grito irritante. Os OTP também tinham um barulho muita chato do caraças. As Iconnics mas pareciam que estavam naquele momento íntimo e os OTP pareciam que estavam mais pra os homo sapiens que estavam a tentar falar a língua deles que ninguém percebe e nem eles mesmos
Embora na altura fosse gritante o quanto o Bryan merecia ir para o main event a solo, mas facilmente tínhamos levado com mais 1 anito de Team Hell No, eram simplesmente incríveis juntos, a dinâmica entre eles e a forma como o Bryan “humanizava” o Kane, e a forma como o Kane queria continuar a ter aquela postura de monstro mas adorava o seu parceiro, era incrível.
O Kane consegiu realmente trazer humanidade comica ao monstro que sempre foi ao longo da carreira e correu muito bem com as terapias com o Dr.
Realmente os La Resistance mereciam ter tido mais, eles eram excleentes heels e tinham boa quimica todos eles, o Dupree a solo tambem merecia mais era um bom mid carder e tambem um bom heel solo
Não gosto do wrestling de equipas, mas já que existe, há wrestlers que o melhor é não separar…