10 Tag Teams rompidas demasiado cedo – Top Ten #564

10 – La Résistance

Tecnicamente, olhando aos dados, esta equipa teve um percurso muito bom e sólido. Dois anos de duração, mais coisa menos coisa. Quatro reinados como Tag Team Champions. Tiveram várias encarnações, como dupla ou trio. E os seus três membros… Se calhar sobre cada um deles é que não há muita coisa a dizer.

Dava para mais? É possível. Olhando a como estavam no final e a como estavam no início, dá a entender que já se tinha esgotado o que se podia fazer com eles. Mas olhando ao que havia para cada um deles, a solo, também dava a entender que havia ainda menos. Será que não teria sido melhor ideia se aguentassem mais um pouco e reconstruíssem um pouco da equipa – na altura era a dupla de Rob Conway e Sylvain Grenier – para tentar reproduzir qualquer coisa do que tinham conseguido inicialmente? Mas parece que simplesmente tinham desistido.

É que pode já se ter perdido a noção do impacto que tinham como Heels. A fonte do heat era simplesmente serem Franceses. Mas o que eles conseguiam fazer com isso! Estes eram vilões que chegavam ao ponto de interromper a Lilian Garcia a cantar o hino Americano e levar na boca, por cortesia do Stone Cold Steve Austin! Claro que não tardava nada a terem títulos, com qualquer combinação do trio, que também envolvia inicialmente Rene Dupree. Com o ímpeto a esmorecer, já Dupree não estava e separaram Conway e Grenier num angle em que tentavam competição amigável, a ver quem vencia mais combates. A partir daí, ambos tiveram chances ao título Intercontinental, sem sucesso. Pouco mais teriam a contar.

Rob Conway adaptaria a gimmick narcisista e obcecado com a própria imagem, que ainda lhe parecia trazer o que parecia o início de um push e um angle com lendas, mas eventualmente daria num jobber. Sylvain ficaria como Sylvan, uma espécie de embaixador de turismo em Quebec, ou lá o que era. Notável por ser o Heel do Smackdown na altura, que o JBL odiava. Pouco a contar. Dupree, emancipado há mais tempo, até parecia ser com quem tentavam ainda menos. Por acaso era o mais jovem – mesmo muito jovem, venceu lá o seu primeiro título aos 19 anos – portanto foi amadurecer para o Japão quando saiu. Sylvain teve um breve regresso à WWE em 2020, como produtor. Conway lá se pode gabar de já ter sido NWA World Heavyweight Champion. Todos talvez a olhar para trás e a pensar nas chances que teriam tido se estivessem juntos, talvez mesmo como trio, por mais um pouquinho…

9 Comentários

  1. Franzinho4 semanas

    The Hart Dinisty, The Iiconics e Cryme Time não deviam ter se separados na WWE!

  2. Julinho4 semanas

    Enzo Amore e Big Cass … pohha essa dupla era phoda. Quem sabe um dia veremos dinovo. ( Fora do cruzeiro do Jericho )

  3. Bankonthat4 semanas

    Ha equipas que pura e simplesmente nao se devem separar!

  4. Anselmo4 semanas

    As Iconnics tinham um grito irritante. Os OTP também tinham um barulho muita chato do caraças. As Iconnics mas pareciam que estavam naquele momento íntimo e os OTP pareciam que estavam mais pra os homo sapiens que estavam a tentar falar a língua deles que ninguém percebe e nem eles mesmos

  5. Diogo Costa3 semanas

    Embora na altura fosse gritante o quanto o Bryan merecia ir para o main event a solo, mas facilmente tínhamos levado com mais 1 anito de Team Hell No, eram simplesmente incríveis juntos, a dinâmica entre eles e a forma como o Bryan “humanizava” o Kane, e a forma como o Kane queria continuar a ter aquela postura de monstro mas adorava o seu parceiro, era incrível.

    • O Kane consegiu realmente trazer humanidade comica ao monstro que sempre foi ao longo da carreira e correu muito bem com as terapias com o Dr.

  6. Realmente os La Resistance mereciam ter tido mais, eles eram excleentes heels e tinham boa quimica todos eles, o Dupree a solo tambem merecia mais era um bom mid carder e tambem um bom heel solo

  7. Não gosto do wrestling de equipas, mas já que existe, há wrestlers que o melhor é não separar…