10 Tentativas falhadas de recriar Tag Teams – Top Ten #566

5 – The New Headshrinkers

Mais uma. Que mudou a meio do percurso. E foi como um bump. Que não deu para levantar. Olhando aos originais Headshrinkers, claro que uma metade é bem mais notória do que a outra. Mas até esse precisou de tempo até que atinassem com o que fazer com ele para hoje ser um respeitado Hall of Famer sempre a reclamar que os filhos não são suficientemente beneficiados.

Os Headshrinkers eram herdeiros directos dos Wild Samoans. Melhor dizendo, eram a Samoan SWAT Team com uns rearranjos. Chegaram à WWE em 1992, eram os primos Samu e Fatu, chamavam-se Headshrinkers e traziam a gimmick tribal, quão estereotipada quanto podia ainda ser. Como ligação directa aos Wild Samoans, o manager era Afa, pai de Samu. Hoje, quando já estamos mais do que bem familiarizados com esta família Samoana, já podemos ter uma ideia da sua qualidade, mesmo que não sejam todos iguais, claro. Mas talvez na altura tenham surpreendido ainda alguns com o seu atletismo, dimensões físicas e tão selvagem estilo.

Não se pode dizer que o ímpeto tivesse esmorecido com o tempo, mesmo que realmente pudesse já ter começado. Já tinham sido Tag Team Champions e roubado o show uma vez ou outra – nomeadamente na Wrestlemania IX, com os Steiners. Coisas começaram a alterar-se com a mudança de manager, que queria civilizá-los. Depois a saída de Samu, devido a lesões – e justificado em TV como uma intoxicação alimentar e inadaptação aos métodos de o civilizar – foi substituído por Sione, já ali anteriormente conhecido como The Barbarian. De origem tonganesa, anadava suficientemente “perto” para ser associado, mesmo que não fosse Samoano.

Essa nova versão dos Headshrinkers durou uns meses, talvez perto de um ano, mas com pouquíssimas aparições, sem grandes feitos que os tornassem a colocar perto dos títulos, e a fazer regulares jobs. Para além de já não estarem tão próximos da gimmick inicial e já serem apenas… Dois tipos, as alterações eram mais fundas e não era a mesma coisa sem Samu e sem o Afa, que já antes tinha sido substituído pelo Captain Lou Albano. Já mal fazia sentido. Tentaram-se coisas com Fatu, desde o orador motivacional das ruas, ao The Sultan até, finalmente, o Rikishi. Naqueles tempos, mesmo sendo Samoano, ainda podia custar um pouco a estabelecer-se.

3 Comentários

  1. O Heidnteirch apos aquele face turn nunca mais deu nada, era uma piada, já com o Taker quando começou lá com o medo já estava a perder aquela aura ameaçadora

  2. JOAOPEDROOOOOOOO3 horas

    Eu gostei dos LOD 2005. O Heidenreich tinha mesmo potencial e aquela cena dos poemas, era fixe

  3. Ainda bem que ninguém se lembrou de chamar os Legacy de New Evolution.