10 Tradições e Hábitos Festivos no Wrestling – Top Ten #568

8 – Storylines fantasiosas não-canónicas

Ou, pelo menos, semi-canónicas. Em tempo de festa, lá se suspende ainda mais a descrença e entra-se num mundo mais mágico e, por uma só noite, existem angles que ainda vão mais para além do absurdo. E é só para aquela ocasião, daí esse “canonismo” questionável… Não conta propriamente para algo que tem tão pouca continuidade como o wrestling.

Claro que é outra coisa que tem alturas mais propícias a isso. E companhias. Não vão ver a AEW a fazer disto. Mas facilmente veem a WWE. Talvez não hoje em dia, talvez não em tempos antigos mais edgy. Mas, lá está… os tempos do “family friendly” tinham que ter angles desses. Nos 90s, antes de irromper uma Attitude Era, tiveram um muito interessante no qual apresentaram o irmão malvado do Pai Natal, que vivia no pólo oposto (então são irmãos, mas nascidos com tanta distância?). Xanta Klaus, para atormentar as criancinhas! Um rico arranque de carreira para o Balls Mahoney, sim senhor.

Em tempos mais recentes, não podiam faltar as peripécias de um personagem cómico como Santino Marella, nos seus tempos de vilão e aliado a Beth Phoenix. No Natal de 2008 queriam ser Grinches e estragar as festas aos miúdos: planeavam revelar toda a verdade às crianças acerca do Pai Natal. Foi essa entidade santa que mandou uma equipa, também mista, para os deter: John Cena e Trish Stratus, que venceram e salvaram, assim, o Natal para as crianças. Voltem a ler isso, lembrando que isso se desenrola na mesma modalidade ou indústria onde se fez, há pouco tempo, um Blood and Guts.

A mais recordada será também a que mais custa admitir que tenha tido graça. Quando passaram todo um Raw preocupados se o Pai Natal ia sobreviver após ser atropelado por Alberto Del Rio. Total “caganço” dos performers, que estavam ali mesmo só para a galhofa. O segmento de John Cena a liderar o balneário em apoio para o Pai Natal, a devorar o cenário e ocasionalmente a aguentar o riso é mesmo daqueles que não tinha direito a ser tão hilariante. Assim como as reportagens, extremamente sérias, de Matt Striker a actualizar o estado de saúde do Pai Natal que “volta à vida” quando a máquina começa a apitar o Jingle Bells. Acaba com mais uma vitória natalícia, com o Pai Natal, uma figura afinal bastante familiar, a atacar Del Rio e Ricardo Rodriguez com um Mr. Socko na mandíbula. Uma alegria. Não-canónica porque Del Rio era aqui o vilão e ele tinha acabado de virar Face. Só por isso. De resto, estava tudo normal.

2 Comentários

  1. No 6 o Benoit tá felizão e o Cena com uma cara bizarra kkkk

  2. Com esses temas o Survivor Series vai sempre acabar em “obrigação”. Por mim era repensarno PLE e transformar o tema de sobrevivência em algo como o Extreme Rules e combates colectivos de vários tipos. Championship Scramble, Gauntlet, Fatal 4-way, triple treath, Hell in a Cell, por aí.