10 Veteranos que revitalizaram as carreiras (ou tentaram) na Ruthless Aggression – Top Ten #461

8 – Viscera

Ainda nas posições mais baixas do ranking, mais um Superstar enorme – aqui mesmo no sentido literal da palavra – que pode não ter tido um hiato e ter sido alguém que estivesse sempre por lá, mas aproveitou essa era para realmente se remodelar totalmente e tentar uma nova personagem a tentar levá-lo a novos patamares.

Mas, de facto, o seu longo percurso na WWE não foi seguido. Mais um fruto da New Generation, entre o Mabel e o primeiro Viscera teve uma interrupção de quatro anos de independentes pelo meio. Entre o primeiro Viscera e o segundo mais cómico, mais quatro anos de independentes e TNA pelo meio. Mas era sempre muito presente. E mudanças eram algo que o acompanhavam sempre. E tentativa de o lançarem mais longe também: gostavam de ter alguém com o seu porte físico e o seu atletismo. E era verdade. Mas queriam tentar que fizesse mais que o que realmente conseguia e, durante o push do Mabel como Heel de topo, no Verão de 1995, era um tal de lesionar pessoas todas as semanas. O primeiro Viscera, o da Attitude Era, intimidava. Aliado aos Ministry of Darkness, já transmitia perigo pelo seu aspecto mais tenebroso. Acabou por se perder novamente no midcard até nova saída.

Depois vem o Viscera da Ruthless Aggression, que até nem trazia assim tanta Aggression. Era uma “Love Machine,” afinal. Obcecado com a Lilian Garcia. Se calhar este é que é a derradeira evolução do Viscera para muitos de nós, que lhe achávamos um piadão naquele tempo. Mas já era um jobber e tinha que se dar a remodelação radical que realmente o coloca neste Top Ten. Novo visual, novo nome, novo estilo em ringue, nova casa. Lança-se Big Daddy V para a ECW e, inicialmente, resultou: como “monster Heel” chegou ao topo da brand. E deixará saudades para muitos que terão desfrutado daquela presença monstruosa, mas muitos espectadores e críticos na altura estavam desagradadíssimos com as suas performances e os seus combates pelo ECW Championship ainda são considerados dos piores combates que CM Punk lá teve naquele tempo. Voltaria a abandonar já em 2008, para novo percurso independente e partida para o Japão. Infelizmente foi a última versão que vimos dele, com Nelson Frazier Jr. a partir, em 2014, com apenas 43 anos. Por acaso, com muitas caras, lá ficaram também muitas memórias!

2 Comentários

  1. Mais um grande top 10 como sempre! Confesso que não imaginava qual seria o n°1 não 😅 Prá semana há mais, sigaaa

  2. Bom top 10! o Ric Flair apesar da idade ainda nos proporcinou grandes momentos… woooooooooooo