12 Superstars que os Fãs não deixaram ser Heels – Top Ten #485

2 – Road Warriors

Um caso que, ou é muito óbvio ou já deu a volta toda e é uma surpresa. Conhecerão bem o termo “Road Warrior Pop,” ainda hoje utilizado para descrever reacções titânicas a estrelas, que facilmente indica o nível de popularidade de que a dupla de Hawk e Animal desfrutavam na altura. O que pode passar ao lado de alguns é que esse não era o plano.

Em 1984, chegaram à AWA para serem Heels. Foi assim que foram lançados e o plano parecia bom. O seu estilo era realmente frenético e muito agressivo, especialmente para a altura. Se é difícil perdoar um “no sell” a um lutador, Hawk foi o gajo que ganhou o direito de o fazer. E eram rápidos e destrutivos. Cada combate deles era um squash tremendo e destruíam tudo o que lhes aparecia. Aquele visual extravagante, inspirado pelo “Mad Max” também os ajudava a ser monstruosos. Tudo para serem temíveis vilões, para os quais é difícil encontrar o herói que os detenha. O problema? É que o público estava a adorar. O que iam fazer? Ser mais agressivos ainda? Não ia resultar. Cheap heat? Nada característico. Faça o que se tenha a fazer: os Road Warriors são, na verdade, uma tag team destrutiva, veloz e temerosa… Mas como Faces. E ao longo do ano seguinte, a companhia foi deles: eram o “draw” de topo e não havia lá estrelas maiores do que eles.

O “Road Warrior Pop” imortalizou-se aí e claro que, com o tempo, factores foram impossibilitando que realmente se adaptassem a outras realidades. A migração para outras companhias, capazes de arriscar em mudar coisas, já lhes dava outras facetas e, com o tempo, demónios, vícios e tensões acabaram por ter o seu efeito. O público não está disposto a respeitar storylines que explorem os vícios de Hawk, ou a reagir muito a uma versão que integre o Heidenreich. Mas ficarão, para sempre, como uma das tag teams mais populares de sempre. Entâo quando começava a tocar aquela “Iron Man”… Que já é uma malha incontornável, de um dos mais fantásticos discos de sempre, de uma das bandas mais históricas… Até tem outro significado quando sinaliza a chegada de ombreiras aos picos e “Oooooh, what a rush!”