10 Coisas que aprendemos na WrestleMania XL – Top Ten #491

10 – Não há cá intervalinhos

Haver há, que eles têm que arrumar o ringue entre combates e como o espectáculo tem sempre que ser mais grandioso, lá têm que meter um ocasional segmento extra. Mas aproveitem esses. No card, não existiu propriamente aquele proverbial “piss break” a nível de combate. A mijinha teve que ser dada em alturas estratégicas – as recaps são longas! – e o lanchinho já tinham que o ter pronto antes de começar.

Claro que cada um de vós poderá considerar um combate, ou mais, por noite, que dava para isso, para o qual tinham expectativas mais baixas e corresponderam. Mas aqui defendo que, mesmo com um óbvio contraste, todos os combates cumpriram a sua missão, todos foram bom entretenimento e todos resultaram num conjunto de qualidade. Não podemos ter o cinismo de achar que todos os combates do card da Wrestlemania têm que ser clássicos de Wrestlemania e cada estrela brilha o quanto lhe deixarmos ou fizermos brilhar. E, ao ver deste escriba que prefere divertir-se do que ser um analista exigente, tudo saiu bem.

Dois dos tais “piss breaks” que podiam estar definidos, um para cada noite, podiam ser os dois combates três-contra-três. Na primeira noite, se quiseram avançar o 6-Women’s Tag entre as Damage CTRL e a aliança de Jade Cargill, Bianca Belair e Naomi, então perderam acção rápida, com atletas a divertir-se e um bom mote de pontapé-de-saída para um promissor percurso de Cargill. E se avançaram a Philadelphia Street Fight, então é que são loucos. Quase tão loucos como o combate que, sem ocupar demasiado tempo, teve acção bruta, cânticos de “EC Dub!,” duas raparigas de competição menos regular a bumpar por mesas dentro, o Alex Jones Bubba Ray Dudley a chamar por mesas, uma mesa a partir-se sozinha antes do tempo sem quebrar o ritmo da coisa, e o Montez Ford a fazer muita coisa mesmo à Montez Ford. Aplausos a todos os envolvidos! Até mesmo aos comentários do Snoop Doog, que quase fizeram o Booker T soar coerente!