10 – Chris Jericho
O tal “Undisputed Champion” cimentou-se como um lutador de topo – algo que já se tinha vindo a tornar óbvio, as suspeitas eram apenas pela falta de caparro no jovem para acreditarmos que tivessem tanta fé nele – quando ganhou dois títulos Mundiais numa noite, ao derrotar uns tais fraquitos como Steve Austin e The Rock.
Isso já foi há uns bons anos e, pelo menos na WWE, não iam olhar sempre para ele como o fiável a quem dar os títulos Mundiais em caso de pânico. O que até se pode estranhar: ele é da era do desespero e dos part-timers. Mas, na sua última passagem pela WWE, os seus títulos eram os do micard e já era utilizado para colocar jovens over, algo que ele fazia muito bem. Inicialmente voltado para os maiores, – CM Punk como WWE Champion, por exemplo – passou por outros que não tinham a mesma dimensão nem a viriam a alcançar – como Fandango – e ainda teve grandes feuds até ao fim – Kevin Owens – e novos maneirismos hilariantes – a lista! Mas saiu, não totalmente satisfeito com o que lá estava a fazer e sentia que ainda tinha muito a dar. O seu último título Mundial na WWE já tinha sido em 2010.
A sua saída deu em reinvenção, partindo para o Japão onde apresentou o Painmaker, personagem que mostrou que ainda tinha muito a dar. Tornou-se uma sensação incontornável a nível intenracional, que o tornou uma inaugural contratação indispensável para a All Elite Wrestling que começava a aparecer no horizonte. Muita confiança seria depositada nele, ao ponto de ser o primeiro AEW World Champion, aos 50 anos, o Campeão mais jovem na história da companhia, como fizeram a hilariante referência. Uns bons nove anos, quase dez, depois da sua última passagem no topo da outra casa com quem começaria agora a competir.
1 Comentário
Tinha ideia que iria colocar o Randy Orton, gostei muito do artigo!