9 – Mick Foley
Mantemos naquela mesma rota de que por vezes é preciso mudar de casa. E, com todo o respeito do mundo por alguém tão essencial e lendário como Mick Foley, talvez este seja um pouco mais questionável. E serve como prova de que era a TNA, na altura, quem se baseava demasiado em veteranos. Formados noutros sítios.
Mick Foley já tinha desafiado os parâmetros na década de 90 quando, contra todas as probabilidades, colocou uns quantos rabos nos assentos e venceu o WWE Champinship. Fê-lo por três vezes mas não continuou nesse panorama além da década de 90, tendo o seu terceiro e último reinado em 1999, como Mankind. Não o teve com outra das suas facetas ou com o seu nome próprio. E a sua carreira podia já ter ficado por aí, ou pouco mais, que, pelo que vimos o louco a fazer, até entenderíamos, este não era propriamente tipo de ter combates simples de tapete. Ainda voltou aos ringues e tinha clássicos no bolso: recordem a sua rivalidade e parceria com Edge.
Partiu para a TNA e a ideia inicial parecia ser a de um papel autoritário, tornando-se parceiro de Jeff Jarrett como proprietário da companhia. No entanto já começava a tornar-se óbvio que o seu papel começaria a envolver mais do que isso quando se envolvia em feuds mais activamente e acabou por regressar aos ringues. Já em 2009, dez anos depois de ter sido WWE Champion pela última vez, derrotou Sting – outro jovem – para conquistar o TNA World Heavyweight Championship, surpreendente, tardio e ainda o seu último até hoje. A carreira lendária já estava feita, era esse reinado algo assim tão necessário ou foi mesmo uma recompensa de agradecimento?
1 Comentário
Tinha ideia que iria colocar o Randy Orton, gostei muito do artigo!