6 – The Rock
Este já não é de admirar tanto, dada a sua ausência e bastante recordada reconquista que abriu uma discussão que viria a tornar-se bem mais regular do que aquilo que desejaríamos: a de Campeões part-time, que nem estão lá sempre para representar a companhia e que, até para defender o cinto, só o fazem em palcos grandes. Mesmo que o último reinado de The Rock tenha sido muito curto para dar para saltar coisas, pode considerar-se o que abriu a porta e a tal discussão para outros que se seguiriam.
A sua última conquista tinha sido em 2002, retirando o WWE Championship a Undertaker, para um curto reinado antes de o largar para Brock Lesnar. Por essa altura já começava a dar passos firmes noutra indústria e nascia um Hollywood Rocky, pronto para fazer a transição completa. Bem sabemos o que aconteceu e conseguiu mesmo tornar-se uma enorme estrela, conquistou Hollywood por completo, tornou-se o “franchise viagra” como o próprio se auto-intitulou num monólogo cantado do Saturday Night Live. Portanto justifica-se o seu afastamento do título, já que nem sequer estava lá: tinha muito e maior que fazer, sinceramente. Mas a saudade bate, tanto a do povo como a dele e foi chamado para reaparecer, em 2011, para marcar um combate com John Cena no ano seguinte, para lhe tomar novamente o gosto e anunciar a sua vontade de voltar a ser WWE Champion.
Tinha ele já sete reinados, justificados por ter passado os anos da sua carreira no topo da companhia. Partiu à conquista do seu oitavo, com CM Punk como alvo, logo a abrir 2013. Novamente a tal marca dos onze anos, foi o que separou os seus dois últimos reinados. Foi altamente celebrado, mesmo que, como já foi dito, também foi discutido. O que não se discute é a forma física com que se apresentou essa década depois ou que ele até nem foi aquele caso mais flagrante ou frustrante…
1 Comentário
Tinha ideia que iria colocar o Randy Orton, gostei muito do artigo!