8 – Batista vs Triple H II
Aqui é uma defesa por considerar que este show aqui não tem todo o amor que merece. Sem querer dizer que foi um clássico entre todos os grandes combates da Wrestlemania, mas tudo nele foi entretenimento puro. O primeiro sim, pode considerar-se um clássico moderno, o da Wrestlemania 21, especialmente para a minha geração que viu a sua febre a nascer aí. Estabeleceu Batista como uma estrela de topo e foi um puro e duro espectáculo para os putos sedentos de sangue, ainda não expostos à banalização das coisas mais violentas.
Mas o segundo, da Wrestlemania 35 – uma Wrestlemania que nunca nos faria antever que a sua sucessora seria gravada num Performance Center vazio – também foi jeitoso. Manteve-me entretido todo o tempo, desde a sua motivação – quando Ric Flair já não estava propriamente com a mesma genica que na entrada 10, ser atacado por um bicho como Batista já era mais perigoso – à sua construção – a troca de galhardetes acidentalmente homoerótica foi hilariante – e até ao combate, com alguns dos mais criativos spots que lhes podia ocorrer para um No Holds Barred – como tirar um piercing do nariz com um alicate! Com outras motivações por trás, como a “migração” de Batista para Hollywood, o fantasma a assombrar Triple H de nunca ter conseguido derrotar esse seu ex-colega de equipa, era uma óptima rivalidade pessoal e trouxe muitas emoções de Hunter ao cimo – praticamente admitiu em ringue que o velho do Flair podia chutar o balde a qualquer momento.
E, para o quanto reclamámos pela forma como Batista regressou e como foi encaminhado para a Wrestlemania (XXX), bem que teve aqui uma bela despedida, visto que se reformou aqui, tem seguido a sua boa carreira cinematográfica e as conversas com a WWE já são direccionadas ao Hall of Fame. Por mim, saiu em grande. Sou o único a considerar que tudo quanto a isto foi diversão da mais pura, ou isto é aquela influência juvenil de ter aqui praticamente as despedidas dos ringues de dois heróis de infância?
11 Comentários
Eu por acaso concordo com o do Batista vs Triple H II, eu gosto muito do combate e da história.
Chris JRM, parabéns por 400 edições do Top Ten! Apesar de raramente comentar (não só nos teus artigos, mas no geral no site) tens aqui um leitor assíduo. E mais um bom artigo 🙂
penso igual, mas queria muito que o batista tivesse vencido só pelo fato dele continuar invicto contra o HHH
Eu acho que o combate Shane O’Mac vs AJ Styles foi muito bom e marcante , o coast-to-coast com a lixeira no rosto foi memorável , mas é esquecido pelos combates do Goldberg vs Lesnar , Roman x Undertaker ( ridículo ) e pelo retorno dos Hardys
Bom artigo, realmente foram momentos bem interessantes, mesmo não tendo a devida atenção, cito a parte de Batista e Hunter que teve uma storyline interessante, verdade que a luta poderia ter sido melhor, mas ainda agradou, foi uma boa aposentadoria para o Dave, a parte do Cesaro também, uma prova de como ele foi um tanto desvalorizado lá e claro Zack Ryder tendo seu momento, vencendo o IC Title na frente do seu pai, uma pena o que fizeram no dia seguinte onde o fizeram perder, para mim foi um dos momentos mais injustos promovidos pela WWE!
Mais um grande Top para conta, aja criatividade para 400.
Parabéns Chris pelas 400ª edições, grande marca!
E muito obrigado pelo teu contributo para este projecto e para esta comunidade de fãs de Wrestling! 👏🏻
Interessante.
Muitos parabéns pelas 400 edições do Top Ten, um espaço que nunca desilude no que toca a arranjar temas novos e interessantes, a apresentar um humor bastante divertido e ainda a informar/recordar.
Este artigo não foi diferente em nenhum desses aspetos, muito bom! Fico feliz por não ser o único que se sentiu bué entretido pelo combate entre o HHH e o Batista, o que eles fizeram merecia bem mais respeito, a meu ver.
Muitos parabéns, Chris! Já não costumo comentar e confesso que já não leio todas as edições, mas ainda são mais as que leio do que as que não leio.
Assim de repente, no meu top de momentos marcantes colocaria o regresso do Matt Hardy durante o MITB na WrestleMania XXIV, o Edge ter sido main-event precisamente nessa noite, o regresso dos Hardys há uns anos (já nem me lembro em que WM foi), numa altura em que já pouco ligava a isto (e eu nem sou o maior fã deles, mas a nostalgia é tramada) e provavelmente mais alguns momentos que agora não me vêm à memória.
Bom, como raro participante nos comentários dos meus próprios artigos, aqui achei que devia mesmo dirigir-me a todos, para agradecer. Tanto aos fiéis leitores, comentadores e a quem me deu esta chance, apareceram aqui todos!
Isto é tipo assinar uma extensão de contrato, acabaram de pedir talvez as próximas 100!
Muito obrigado a todos!