2 – Juice Robinson
Por muito tempo considerado para a primeira posição e até pode ser o vosso primeiro classificado. Aqui a questão do número um ficou meia delicada mas já lá vamos. Acho que também é bastante óbvio que Juice Robinson é um dos maiores casos disto. Mas este é diferente. É que nem podemos saber se a WWE tinha grandes planos para ele. Era com o público que ele não estava over!
Chegou ao NXT em 2012, após um aninho de FCW, – onde curiosamente teve uma equipa com o jovem cavalheiro da sétima posição e até tiveram ouro juntos – uma lesão e algum tempo de jobbing para outras estrelas ascendentes lá da brand – foi um dos poucos adversários que Roman Reigns chegou a ter no NXT. E apresentou-se como CJ Parker, um hippie muito bem-disposto e brincalhão que queria fazer a vida negra ao vaidoso e convencido Tyler Breeze. Dois erros: a gimmick era mais parva do que divertida e virou-se a Tyler Breeze, que todos adoravam. Muito rapidamente ganhou heat e não conseguiria mais conquistar o público. A Heel Turn foi inevitável e tornou-se um guerreiro ecológico obcecado virado contra o público. Também não o elevou muito, o público já não gostava dele independentemente do que fizesse e não passou de jobber glorificado até pedir para sair.
O que se terá pensado, no geral, é que não se sentiria muito a sua falta. Para partir o nariz ao Kevin Owens deve servir qualquer um. Mas aí é que está o curioso. A mostrar que vale a pena dar mais oportunidades. Agora já Juice Robinson, aí é que ele nasceu, cresceu, desenvolveu-se e tornou-se uma estrela internacional. Já poucos diriam sequer que o Juice Robinson que conquistou a New Japan Pro Wrestling, onde já foi United States Champion por três vezes, Tag Team Champion – e ainda mais aquela no Impact – e onde acabou de integrar os sempre renovados Bullet Club… é o mesmo CJ Parker desajeitado que não impressionou ou convenceu alguém. Até se pode dizer que aquele é que era o palco certo, que era rapaz de beneficiar mais de ser um Young Lion do que um NXT Rookie, mas por vezes só tem a ver com chances. E ainda bem que não se lhe fecharam as portas, nem os braços dos fãs!
3 Comentários
Conclusão: Vale a pena sair da WWE? Sim!
Destaco só o EC3 que já podia estar muito melhor do que está, e adorava ter ele no ROH/AEW.
Só não concordo com o Spears, para mim teve mais destaque no NxT no que na AEW, considero que ele neste momento está igual ao que era no Main Roster da WWE… um jobber de “luxo”
Eu nem sabia que alguns da lista já estiveram na WWE, como por exemplo o Tanga Loa ou o Kenny Omega, mas é fato o quão a WWE mudou e começou a enterrar carreiras, prova disso é o Matt Cardona, o quanto de destaque ele conseguiu pelas próprias forças após a WWE, o Sami Callihan também, hoje em dia a WWE não é uma boa empresa para se trabalhar considerando o conjunto! E num todo um artigo muito bom!