3 – Gail Kim
Também se adequava ao Top Ten da semana anterior. Teve lá duas passagens e podia ser-vos dada a escolher qual a mais pobre. E talvez não fosse assim tão divisório e todos destacassem a sua segunda passagem. A primeira até era muito promissora. Quem a viu chegar só podia esperar que dali saísse uma estrela enorme: conquistou o Women’s Championship logo na sua estreia! Mas apenas durou na companhia dois anos e até ela ficou surpreendida quando a despediram – adivinhem lá, andavam em cortes!
Na verdade, já há muito que tinham perdido o encanto por ela e rezam as lendas, vindas do próprio Jim Ross, que tinha o cargo de “talent relations” que teve que descer mesmo muito baixo nos argumentos para justificar Gail Kim no plantel da WWE a Vince McMahon, convencendo-o de que o mercado fetichista asiático era muito popular no entretenimento pornográfico, logo ela podia ser bastante atraente e desejada. É, era assim que estávamos. E o Vince já está bastante escaldado actualmente, que mal faz atirá-lo para baixo de mais um autocarro aqui e agora? Mas acabou por ir embora na mesma. Por acaso, surpreendentemente, até voltaria em 2008, para uma passagem apenas um pouco mais longa e que podia ter dado em mais alguma coisa, mas não deu. Na era das Divas ainda por cima. Quando já não faziam nada com ela em ringue e era usada num angle em que era a improvável namorada de Daniel Bryan, ela viu que não queria estar ali. CM Punk, PAC, Sasha Banks, Naomi. Tudo meninos. O verdadeiro “walk out” veio desta senhora que fê-lo literalmente em TV quando se borrifou e se eliminou de uma battle royal, cimentando ali que não voltaria mais àquele ringue.
No entanto, quem via que Kim pudesse vir a ser uma enorme estrela ao ver a forma como ela estreou, não estava errado. Simplesmente teve que o ser noutro sítio. Ora bem, é preciso dizer? Pronto, faz-se isto por tópicos. Inaugural Knockouts Champion, retirada como portadora desse título por sete vezes, aclamada como uma das principais responsáveis pela revitalização do wrestling feminino mainstream, sinónima da divisão de Knockouts da qual será a sua maior figura, TNA/Impact Hall of Famer e hoje, reformada, governa aquela divisão e mais qualquer coisinha que possa ser preciso. Não é preciso lembrar quem é Gail Kim, pois não? E também se lembram muito bem qual foi o lar onde teve essa chance.
3 Comentários
Conclusão: Vale a pena sair da WWE? Sim!
Destaco só o EC3 que já podia estar muito melhor do que está, e adorava ter ele no ROH/AEW.
Só não concordo com o Spears, para mim teve mais destaque no NxT no que na AEW, considero que ele neste momento está igual ao que era no Main Roster da WWE… um jobber de “luxo”
Eu nem sabia que alguns da lista já estiveram na WWE, como por exemplo o Tanga Loa ou o Kenny Omega, mas é fato o quão a WWE mudou e começou a enterrar carreiras, prova disso é o Matt Cardona, o quanto de destaque ele conseguiu pelas próprias forças após a WWE, o Sami Callihan também, hoje em dia a WWE não é uma boa empresa para se trabalhar considerando o conjunto! E num todo um artigo muito bom!