10 Estrelas da WWE já Retornadas – Top Ten #351

9 – Shelton Benjamin

Um dos grandes veteranos desta lista. Já suficientemente experiente para, no seu percurso em território de desenvolvimento da WWE, ter feito parceria com um jovem e promissor Brock Lesnar. Esse teve um percurso ligeiramente diferente, mas Shelton chegou à “primeira divisão” da WWE ainda como lutador de tag team, com Charlie Haas, os World’s Greatest Tag Team. Dois reinados como Tag Team Champion depois e foi lançado a solo. O seu atletismo era suficientemente impressionante para um lançamento que parecia estratosférico, quando já tinha angles significativos com Triple H. Mas, mesmo que frutífero, ficou marcado como aquele eterno midcarder, aquele “Kofi” e com três reinados como Campeão Intercontinental e outro como United States, deixando a companhia em 2010, após muitos altos e baixos.

Desenrascou-se muito bem após a saída. Reuniu-se com Charlie Haas na Ring of Honor, onde Haas se reformou e Shelton passou três anos como um notável veterano que se adaptava àquele estilo que misturava o mais atlético com o mais purista. Quando saiu, ainda tinha muito para dar, com três anos na New Japan e mais um na Pro Wrestling Noah. Quando voltou à WWE, como parceiro de Chad Gable, tínhamos mesmo a impressão de ter descido uns degraus, mas assim que deixou de ter algo para fazer e nem em TV aparecia, é que tivemos a certeza que ele tinha mesmo andado para trás. Não tínhamos a certeza se ele se considerava de carreira já feita e estava satisfeito com o cheque, mas parecia que já não ia tornar a haver algo mais para Shelton. Até lhe aparecerem uns anjos de fato chamados Hurt Business, com quem já desfruta de mais um reinado como Tag Team Champion.

Muito conturbado o seu regresso, e apesar de já ser uma peça bastante importante do Monday Night Raw, ainda não conseguiu igualar os feitos dos seus primeiros anos na WWE. Ainda não dá realmente para saber se ele considera esta a sua última estadia onde vai dando uns toques e depois reforma-se e lá fique talvez como treinador. Mas velho ou fora de forma é que não está, e as suas exibições não deixam enganar. Sempre estamos mais descansados ao ver que há algo para ele, para pensarmos, pelo menos, que ainda há muito pela frente para Shelton.